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Ortopedistas pedem adiamento da lei do Mototaxi
Medicos alegam que motociclistas se acidentam muito, jogando todos num saco só
23/07/09 (#539)
ORTOPEDISTAS PEDEM A LULA QUE ADIE SANÇÃO DA LEI SOBRE MOTOTÁXI
A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, SBOT, entregou ontem (dia 22) ao presidente Lula, carta em que pede a postergação da sanção da lei que cria o serviço de mototaxi, até que decisões técnicas ampliem a segurança dos mototaxistas e seus passageiros.
A preocupação da SBOT decorre da comprovação de que num único ano, 2.006, o Brasil registrou 6.963 mortes de motociclistas, um total bem mais alto do que o número de soldados norte-americanos mortos nos últimos seis anos, no Iraque, 4.328.
Os números da verdadeira epidemia de mortes de motocicletas são na verdade ainda mais altos, afirma o presidente da SBOT, o pernambucano Romeu Krause, “pois as estatísticas consideram apenas os motoqueiros que morrem no local do acidente e não aqueles que, levados com vida aos hospitais, acabam falecendo em função dos ferimentos recebidos”.
Na carta, escrita em nome dos 12.000 ortopedistas, a SBOT deixa claro que não é contra a criação do serviço de mototaxi que, de fato, já existe em centenas de cidades. Mas acha vital que a lei seja precedida de regulamentação que garanta não só a proteção da cabeça, como das pernas dos motoqueiros, que propicie uma fiscalização efetiva, hoje muito deficiente e que a rede de saúde seja devidamente preparada para atender aos acidentados, inclusive com amplo treinamento para atendimento “in loco”, o que pressupõe técnicas como a de imobilização cervical.
A SBOT argumenta com pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde, feita em vários países, segundo a qual as mortes em acidentes por motocicletas ocorrem em número desproporcionalmente alto, se levada em conta a participação desses veículos nos meios de transporte.
“Esse dado estatístico se repete no Brasil, onde os motoqueiros mortos correspondem a 25% das vítimas fatais, embora as motos sejam minoria em relação aos automóveis, que respondem por 10% das mortes no trânsito”.
PIOR NO INTERIOR
Ainda segundo o presidente da SBOT, proporcionalmente as motos matam muito mais nas pequenas cidades do Interior, pois a disponibilidade de ambulâncias, de hospitais e equipes devidamente treinadas fazem com que o acidentado demore até várias horas para ser atendido, o que pode reduzir drasticamente a possibilidade de sobrevida.
“Embora São Paulo lidere o número de mortes por acidentes de moto, 1.174 óbitos em 2.006, proporcionalmente as 238 mortes no Piauí e as 89 registradas em Tocantins são mais importantes”, diz Romeu Krause. “No caso do Piauí, as motos respondem por 8,4 óbitos por cem mil habitantes”, insiste o especialista, enquanto Santa Catarina, com 480 motoqueiros mortos, teve 8 mortes por cem mil, seguindo-se o Ceará, com 580 mortos e taxa de 7,5”.
Ainda segundo o quadro estatístico analisado pela SBOT, das Capitais onde há maior risco de um motoqueiro falecer, quatro estão na região Norte, Porto Velho, Manaus, Palmas e Macapá e três no Centro-Oeste, a saber, Campo Grande, Cuiabá e Goiânia o que, para os ortopedistas, confirma a necessidade de um profundo debate e a adoção de medidas tanto de segurança, como de adequada preparação dos recursos de pronto-socorro e hospitais, bem como de fiscalização, antes que seja liberado o serviço de mototaxis.
Tendo em vista que o problema é multidisciplinar, a SBOT encaminha a carta, além do presidente da República, para os ministros da Saúde, do Trabalho, da Cidade e da Justiça.
DOC Press com Luchetti
Nota:
É discriminação e falta de conhecimento de alguns setores sobre os acidentes e tipos de motociclistas. Não podemos generalizar.
Há grave erro nas estatísticas governamentais que se baseiam os médicos para pedir tal adiamento. Os Mototaxistas são a classe, dentro dos motociclismo, que menos se acidentam: são pais de família, na maioria, responsáveis, cuidam da moto e e andam sempre na lei. O pior é que as listas de acidentes nunca separam os motocilsitas como sendo de motoclubes, mototaxista, motoboys e usuarios comuns substituindo os ônibuse colcoam todos como sendo farinha do mesmo saco, fazendo injustiças.
A mioria dos acidentes acontecem com moyoboys, no início de carreira e com usuários que vão para o serviço e faculadade. Não devemos manchar a indevidamente um categoria que já existe e presta um bom serviço às comunidades carentes do Brasil.
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INFORMAÇÃO IMPORTANTE |
Dez coisas que todo motorista deveria saber sobre as motos |
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Fundação norte-americana divulga dicas para motoristas de carros, caminhões e ônibus |
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Texto: Arthur Caldeira/InfoMoto
Fotos: InfoMoto
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Onde vai o DPVAT?
Voce acredita nisso??? Informe da Seguradora Líder
27/10/09 (#568)
SEGURO DPVAT - 1º SEMESTRE DE 2009
COMUNICADO INFORME PUBLICITÁRIO
No 1º semestre de 2009, o Seguro DPVAT gastou com o pagamento de indenizações por morte, invalidez
permanente ou reembolso de despesas médicas e hospitalares de vítimas de acidentes de trânsito, o total de
R$ 977,5 milhões, pagas a mais de 140 mil vítimas de acidentes de trânsito ou seus beneficiários. Deste total de
indenizações, a Seguradora Líder DPVAT efetuou a quase totalidade dos pagamentos em até 30 dias.
De acordo com o balanço deste semestre, o número de indenizações pagas de janeiro a junho registrou um
aumento de cerca de 4,43% em comparação ao mesmo período de 2008, passando de 134 mil para 140 mil.
As motocicletas, embora representem uma frota bem menor em relação ao total de veículos do País (25%),
foram responsáveis por 56% do número de total de vítimas e por 47% do valor total das indenizações pagas.
Outro dado a merecer destaque: do total de pessoas que sofrem algum tipo de dano em acidentes de trânsito,
mais de 73% estão na faixa etária de 16 a 45 anos, onde se concentra a maior parte da população
economicamente ativa do País.
Especialmente, causa preocupação a tendência ao aumento do número de ações judiciais ajuizadas contra o
Seguro DPVAT, em que figuram como rés, em cada caso, diferentes seguradoras integrantes dos consórcios.
Tais ações são propostas, muitas vezes, sem que sequer tenha havido a solicitação de pagamento da
indenização pela via administrativa, a qual é resolvida em até 30 dias.
O ingresso injustificado de ações judiciais,
em grande volume, em todo o Brasil, além de sobrecarregar desnecessariamente o Poder Judiciário, importa em
elevação dos custos de indenizações, acabando por impactar o preço do seguro pago pelos proprietários de
veículos.
Por outro lado, muitas das dúvidas jurídicas alegadas em processos judiciais foram afastadas pela Lei nº 11.945,
de 04/06/2009, que implementou aperfeiçoamentos na legislação do Seguro DPVAT em benefício do equilíbrio
financeiro do seguro, conferindo, também, maior segurança às operações e clareza aos benefícios garantidos.
No 1º semestre deste ano, cerca de 25 milhões de proprietários de veículos pagaram o Seguro DPVAT,
totalizando uma arrecadação de R$ 3 bilhões. O número de bilhetes processados aumentou 6% em relação ao
mesmo período do ano passado, acompanhando o crescimento da indústria automobilística.
Vale lembrar que não há uma sincronia entre a arrecadação do período e os gastos com indenizações, uma vez
que o grande volume de pagamentos feitos pelos proprietários de veículos concentra-se no 1º semestre,
enquanto que o pagamento das indenizações distribui-se de maneira mais uniforme por todos os meses do ano.
Além do pagamento de indenizações, os recursos do Seguro DPVAT têm a seguinte destinação obrigatória: 45%
para o Fundo Nacional de Saúde - FNS, do Ministério da Saúde (Leis nºs 8.212/91 e 9.503/97), para o custeio à
assistência médico-hospitalar das vítimas de acidentes de trânsito, e 5% para o DENATRAN, do Ministério das
Cidades (Lei nº 9.503/97), para campanhas de prevenção de acidentes e educação no trânsito.
Resumidamente, no semestre, os recursos do Seguro DPVAT, de acordo com a legislação vigente e as
resoluções do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, tiveram as seguintes destinações:
Arrecadação Bruta R$ 3.024,9 milhões
Destinações obrigatórias (SUS e DENATRAN) (R$ 1.512,7) milhões (Nota do JJ- o Dpvat a é um imposto e ninguem reclama)
Total dos recursos arrecadados para a operação do Seguro DPVAT R$ 1.512,2 milhões
Despesas com pagamentos de indenizações às vítimas de acidentes (R$ 977,5) milhões
Constituição de provisões (IBNR) para pagamento de indenizações (R$ 365,8) milhões
Despesas de operação (R$ 130,3) milhões -- (Nota do JJ - que caro é o carteiro entregar o boleto do seguro em sua casa e o custo de guardar nosso dinheiro lá, heim??)
Resultado operacional do semestre R$ 38,6 milhões
Retiradas de provisões (IBNR) para pagamento de indenizações R$ 21,6 milhões
Resultado operacional antes dos impostos R$ 60,2 milhões
O Seguro DPVAT beneficia todas as vítimas de acidentes com veículos ocorridos no País, sejam pedestres,
passageiros ou motoristas.
O Seguro DPVAT é operado por meio de Consórcios, integrados por 68 seguradoras
e administrado pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. As vítimas e beneficiários
recebem as indenizações, independentemente da apuração de culpa ou da identificação do veículo causador do
dano, sem a necessidade de intermediário.
Rio de Janeiro, 10 de setembro de 2009.
Seguradora Líder DPVAT
Fonte- Informe publicitário da Seguradora Líder no site próprio |
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(16-06-09) - A Motorcycle Safety Foundation, fundação norte-americana para a segurança das motocicletas, existe desde 1973 com o objetivo de tornar as ruas e estradas dos Estados Unidos mais seguras para as motocicletas. Mantida pelos principais fabricantes do setor de duas rodas, a fundação, conhecida pela sigla MSF, oferece cursos para motociclistas e instrutores de moto escolas, além de promover campanhas para o público em geral. Como o mês de maio antecede o verão no hemisfério norte, quando os motociclistas tiram suas motocicletas da garagem, a MSF o elegeu “o mês de cuidado com as motos”.
Porém, diferentemente de nossos governantes que preferem proibir a educar, a fundação elaborou um guia para alertar os motoristas de que as motos estariam de volta às estradas. “É fato que os motoristas de carro e outros veículos são os culpados da maioria dos acidentes que envolvem motocicletas e outros automóveis”, afirmou Tim Buche, presidente da Motorcycle Safety Foundantion. “Justamente por isso decidimos criar essa campanha mirando os motoristas. Temos informações que podem salvar sua vida esteja você atrás de um guidão ou de um volante”, completou Buche.
Tanto que, a MSF criou o site www.forcardrivers.com (para motoristas de carro) com dicas de segurança, vídeos e outros recursos para ensinar os motoristas como interagir e respeitar as motos no trânsito.
Além do vasto material disponível – em inglês – a MSF elaborou diretrizes para os motoristas. São 10 coisas que todo motorista de carro, ônibus e caminhão deveria saber sobre as motocicletas. Claro que o trânsito nos Estados Unidos é bem diferente da nossa realidade, porém algumas dicas são universais. Não se trata de determinar quem está certo ou errado. Pelo contrário. O objetivo é um só: evitar acidentes. Leia e pense a respeito.
1 – Dados indicam que mais da metade dos acidentes fatais com motos envolvem outro veículo. Na maioria das vezes, o motorista e não o motociclista está errado. Há infinitamente mais carros, picapes e caminhões do que motocicletas nas ruas. Alguns motoristas simplesmente não reconhecem a motocicleta – eles a ignoram (geralmente, sem querer)
2 – Devido a sua menor dimensão a motocicleta pode facilmente ficar escondida nos “pontos cegos” dos carros, como a coluna da porta e do teto. Ou pode ainda ser confundida com objetos ou ficar disfarçada em fundos como árvores, cercas etc. Portanto, preste bastante atenção e olhe duas vezes antes de trocar de faixa ou entrar em um cruzamento.
3 – Uma motocicleta pode parecer que está mais longe do que realmente está. Também pode ser difícil determinar a velocidade de uma moto. Quando for virar ou entrar em uma pista, considere que a moto está mais perto do que parece.
4 – Muitas vezes os motociclistas diminuem a velocidade simplesmente reduzindo as marchas ou tirando a mão do acelerador, portanto não acionam o freio e a luz de freio não se acende. Mantenha distância segura da moto a sua frente. Em cruzamentos, considere que motociclistas podem reduzir a velocidade a fim de evitar acidentes.
5 – Motociclistas frequentemente ocupam uma posição na faixa de rolagem para serem vistos mais facilmente ou para evitar sujeira da pista. Entenda que os motociclistas ocupam espaço na faixa com um propósito, não para serem folgados ou para se exibirem. Se a moto estiver no canto não divida a faixa de rolagem.
6 – Luzes indicadoras de direção, as setas, não se desligam automaticamente nas motos, portanto alguns pilotos (principalmente iniciantes) algumas vezes se esquecem de desligar as setas depois de uma curva ou de uma mudança de faixa. Antes de se antecipar, tenha certeza que a seta da moto indica a direção que ela vai seguir.
7 – Maneabilidade é uma das melhores características das motos, principalmente em baixa velocidade e em vias bem pavimentadas, mas não espere que a moto seja sempre capaz de desviar do seu caminho ou sair da sua frente.
8 – A distância de frenagem de uma moto é praticamente a mesma de um carro, porém pisos escorregadios tornam a frenagem complicada em motos. Mantenha distância segura atrás de uma moto porque nem sempre o motociclista pode parar de uma vez.
9 – Quando uma moto está em movimento, veja além da motocicleta – veja a pessoa que está por baixo do capacete, pois pode ser seu amigo, seu vizinho ou até um parente seu.
10 – Se um carro colide em uma moto, bicicleta ou pedestre pode causar sérios danos e até a morte. O motorista que causou o acidente provavelmente nunca se perdoará por isso.
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Salão de motos em 2010
BH - Motofair está com espaços nobres praticamente esgotados
06/12/09 (#581)
A reação do mercado de moto à Motofair – Feira de Motos, Bikes, Peças e Acessórios está superando todas as expectativas. O evento, que irá acontecer no Expominas, entre os dias 22 e 25 de abril, já está com os seus espaços nobres praticamente esgotados. Nos últimos quinze dias, mais dez expositores já garantiram seu espaço.
As empresas LM Moto e Lagoa Motoparts, líderes de mercado em peças para o segmento duas rodas, irão expor os seus produtos em área âncora de 230 m².
“Estamos investindo pesado em nossa participação neste importante evento, pois acredito que a Motofair é a grande oportunidade para as empresas do setor mostrarem ao país a força do segmento das duas rodas em Minas, explicou o diretor da empresa, Henrique Ribeiro.
Segundo mercado motociclístico do Brasil, perdendo apenas para o estado de São Paulo, Minas Gerais finalmente terá um espaço para apresentar aos amantes das duas rodas as principais novidades do mercado.
Além da LM Moto e Lagoa Motoparts, também confirmaram presença na Motofair EBF Capacetes, Alba, AVTec, Graber, Viper, Revista Pró Moto, Caverna Tattoo Studio, Kalf Plásticos e Ditank.
“Estamos muito satisfeitos com a adesão das empresas até o momento e não temos dúvidas que a Motofair será um grande sucesso. Estamos acreditando muito no evento que, pelo que tudo indica, chegou pra ficar”, afirmou Sérgio Falcão, diretor da Minasplan, empresa referência na organização de feiras no estado.
Motocando
Além das atrações para o público em geral, como novidades no segmento de motos e peças com vários modelos e fabricantes em exposição, os motociclistas que gostam de diversão não foram esquecidos.
Outra grande novidade da Motofair será o retorno do Motocando/Churrascando. O passeio, que já foi um dos maiores de Minas Gerais e chegou a reunir mais de 18 mil motocicletas na década de 90, estará de volta.
O Motocando sairá da Praça da Estação e circulará por Belo Horizonte, terminando na Motofair. Lá, os participantes poderão curtir as atrações do evento e confraternizar ao som do melhor rock´n roll. As informações sobre a venda de camisetas e ingressos serão disponibilizadas em breve.
A MOTOFAIR conta com o apoio institucional da ANFAMOTO, ABRAM, Federação Mineira de Motoclubes (FMMC), ABRADIBI, FENABRAVE-MG, SINCODIV-MG, SEST SENAT e Governo de Minas Gerais. A Mobil Super Moto é patrocinador.
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